
Há uma riqueza no sentido das palavras na língua original que se perde na tradução, por melhor que essa seja.”
À velocidade da luz, meus pensamentos foram disparados por essas afirmações em várias direções. Na primeira, veio um senso de grande perda, ao sentir que provavelmente nunca terei acesso a essa riqueza do sentido das Sagradas Escrituras por não conhecer o hebraico e o grego. Logo em seguida, porém, me veio outro pensamento e esse desfez todos os anteriores pela sua magnitude e beleza.
Perguntei ao meu amigo: “Quando Jesus voltar, ele vai usar qual idioma para falar conosco?” E aí, sem esperar resposta, eu mesmo completei: “Acho que ele vai usar a LÍNGUA ORIGINAL, a única que deu origem a todas as demais, a que realmente transmite tal riqueza de sentido que todas as outras empalidecerão diante dela!”
Ao refletir um pouco sobre como será esse nosso primeiro encontro com o Cristo glorificado, fiquei tão impressionado com a sublimidade dele que acrescentei: “Penso que quando ele disser: ‘Eu te amo’ nessa LÍNGUA ORIGINAL, nós não conseguiremos ficar de pé diante dele. Seremos inundados com tamanha força, pelo verdadeiro sentido dessas três palavras, que nosso pobre ser não aguentará o impacto e nos prostraremos diante dele em adoração. A diferença será tão grande entre aquilo que entendemos hoje e o que ouviremos naquele momento quanto a que existe entre um menu impresso e o prato saboroso de comida que ele representa.”
Isso aconteceu ontem. Até hoje sinto o efeito do despertamento dessa expectativa. Ai, que saudade da LÍNGUA ORIGINAL!
Paulo disse que foi arrebatado ao paraíso e ouviu “palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12.4).
Por Harold Walker
0 Comentários