A paz do Senhor!
Quero escrever sobre
uma realidade dos dias de hoje, acredito que são desde sempre, mas aconteceu
comigo e creio que deva acontecer com pessoas de todos os cantos da terra. Somos
sempre perseguidos pela tradição de nossos pais, e ao mesmo tempo provados por
nossa fé em nosso Deus, o Todo Poderoso.
Meu filho nasceu
recentemente, e como todo recém nascido, teve seus pequenos problemas, não digo
que é normal, mas também nada que tenhamos que recorrer ao extremo das
tradições. Fui criado desde criança, cercado de doenças “espirituais” que só
passavam quando era benzido, e “abençoado” por santos. Sentia uma pequena dor
de cabeça e ouvia: “vamos levar para
benzer”. Daí começavam com os rituais, as rezas de santos. Nunca
questionei, parecia ser normal, até pensava: deve ser bom, todos fazem. Mas hoje me encontro num dilema de quem
crê em Deus: buscar auxilio nas tradições ou crer que Deus é maior e fará o
impossível como Ele sempre fez?
Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me
uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte
por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que
tem o espírito de adivinhar. 1 Samuel 28:7
Lembrei de Saul, em 1
Samuel quando recorreu a magia. De modo algum aquele ato de Saul agradou a
Deus. Ao contrario, causou uma grande ira no Senhor, que em seguida levantou um
novo rei sobre Israel, Davi. A punição para o pecado de Saul, foi a morte, em 1
Crônicas .
Assim morreu Saul por causa da transgressão que
cometeu contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, a qual não havia
guardado; e também porque buscou a adivinhadora para consultá-la. 1 Crônicas 10:13
Não digo que você
deve brigar contra quem lhe impõem fazer o que os mais antigos faziam, mas
pense bem antes de fazer, o inimigo usa quem está ao nosso redor para nos levar
a perdição, ouvi ate algo que fiquei surpreso: “conheço muitos crentes que levam
seus filhos para benzer, se você tiver com medo, pede pra fulano levar e você
nem vai ver”. Eu ri depois disso, levei em consideração algumas coisas:
·
Não sou um crente qualquer;
·
Não é questão de religião;
·
Não temo sobre o que as pessoas pensarão sobre
mim, mas sim sobre o que Deus pensa.
Minha aliança não é
com a religião, não ajo como uma pessoa qualquer que se diz crente, creio em
Deus, e nada além Dele. O que as pessoas pensam e dizem sobre isso, para mim
não faz muita diferença, Deus me livrou das maldições, e dos pactos feitos
sobre minha vida, hoje sou livre, e de modo algum permitirei que a vida do meu
filho seja entregue a espíritos, a rituais, a magia ou algo do tipo. Enquanto eu
puder mostrar o Bom Caminho ao meu filho, eu o farei. Ser pai não é apenas ter
um filho, é como ter flechas num arco, para apontá-los bem na mira certa, no
alvo certo, em Deus.
Posso estar ofendendo
toda a minha família com esse texto, mas aquele que não conseguir aborrecer pai
e mãe por amor a Deus, não herdará o reino.
Minha avaliação final
sobre tudo isso é: Prefiro crer em Deus, que crer em homens (Salmos 118:8).
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