QUERO TER ACESSO AO ORIGINAL! CHEGA DE TRADUÇÕES!

Conversando ontem com um amigo, amante da boa literatura, ele disse algo que me fez vislumbrar uma cena maravilhosa. Ele disse: “Não entendo muito bem o inglês, mas, mesmo usando um dicionário eletrônico para decifrar as palavras mais difíceis, prefiro muito mais ler um texto no original, do que sua tradução no português. 
Há uma riqueza no sentido das palavras na língua original que se perde na tradução, por melhor que essa seja.”
À velocidade da luz, meus pensamentos foram disparados por essas afirmações em várias direções. Na primeira, veio um senso de grande perda, ao sentir que provavelmente nunca terei acesso a essa riqueza do sentido das Sagradas Escrituras por não conhecer o hebraico e o grego. Logo em seguida, porém, me veio outro pensamento e esse desfez todos os anteriores pela sua magnitude e beleza.
Perguntei ao meu amigo: “Quando Jesus voltar, ele vai usar qual idioma para falar conosco?” E aí, sem esperar resposta, eu mesmo completei: “Acho que ele vai usar a LÍNGUA ORIGINAL, a única que deu origem a todas as demais, a que realmente transmite tal riqueza de sentido que todas as outras empalidecerão diante dela!”

Ao refletir um pouco sobre como será esse nosso primeiro encontro com o Cristo glorificado, fiquei tão impressionado com a sublimidade dele que acrescentei: “Penso que quando ele disser: ‘Eu te amo’ nessa LÍNGUA ORIGINAL, nós não conseguiremos ficar de pé diante dele. Seremos inundados com tamanha força, pelo verdadeiro sentido dessas três palavras, que nosso pobre ser não aguentará o impacto e nos prostraremos diante dele em adoração. A diferença será tão grande entre aquilo que entendemos hoje e o que ouviremos naquele momento quanto a que existe entre um menu impresso e o prato saboroso de comida que ele representa.”
Isso aconteceu ontem. Até hoje sinto o efeito do despertamento dessa expectativa. Ai, que saudade da LÍNGUA ORIGINAL!

Paulo disse que foi arrebatado ao paraíso e ouviu “palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co 12.4).


Por Harold Walker

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